Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ler mais..

ler mais..

CARETOS DE PODENCE, PATRIMÓNIO MUNDIAL

coret.jpg

Os Caretos de Podence passam, a partir de hoje, a Património Imaterial da Humanidade. A UNESCO reconheceu a importância cultural dos peculiares mascarados do Nordeste Transmontano, uma classificação que é uma mais-valia para a região com reflexos para o turismo local. A decisão foi tomada na reunião do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) que está, desde ontem, em Bogotá. A candidatura do Carnaval de Podence das Festas de Inverno transmontanas mereceu por unanimidade o distinto galardão. A freguesia de Podence, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, tem pouco mais de 240 habitantes.  

HOMENAGEM A PAULA REGO

Medalha de Mérito Cultural

A pintora Paula Rego foi distinguida, esta semana, com a Medalha de Mérito Cultural atribuída pelo Governo português. A cerimónia decorreu em Londres, no atelier da grande artista, com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, do embaixador de Portugal no Reino Unido, Manuel Lobo Antunes, e de familiares.

“É um gesto simbólico, com tudo o que isso significa, mas faltava este reconhecimento com a Medalha de Mérito Cultural do Governo do seu país, do Governo de Portugal, e que era importante que fosse feito”, disse na ocasião a ministra da Cultura.

A condecoração coincide com uma grande exposição retrospectiva da obra da pintora em Milton Keynes, cidade a norte de Londres, intitulada “Paula Rego: Obediência e Desafio”, no museu MK Gallery, e abrange a obra desde os anos 1960 até 2011, com mais de 80 trabalhos, desde desenhos e gravuras em papel a colagens, e pinturas em grandes telas; esta exposição vai passar depois por vários museus da Europa, durante os próximos meses.pr1.jpg

A maior parte destas obras foi produzida durante a ditadura portuguesa, como “Salazar a Vomitar a Pátria”, de 1960, e sobre o aborto, alguns dos quais produzidos após o referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, em 1998, repetido em 2007, resultando na despenalização apenas à segunda tentativa.

“Paula Rego marcou-me muito a mim, mas também marcou muitas gerações. A campanha, a série que ela fez sobre o aborto, o quadro extraordinário do Padre Amaro, teve uma importância gigante na altura, porque é uma série que nos abana e que nos faz pensar, que coloca um enfoque completamente diferente numa questão social na altura muito séria e que conquistámos, quem defendia, e em grande parte devemos isso à Paula Rego. Há aqui várias homenagens que devemos à Paula Rego”, revelou ainda a ministra Graça Fonseca.pr.jpg

Nascida em Lisboa, Paula Rego, que completou 84 anos em Janeiro passado, viajou para Inglaterra aos 16 anos para terminar os estudos secundários numa escola privada e ingressou, no ano seguinte, na Slade School of Fine Art. A sua extensa obra aborda inúmeras influências, tanto da literatura tradicional infantil, como nos temas políticos e sociais, entre outros.

Desde 2009 que a obra da artista tem um museu dedicado em Cascais, a Casa das Histórias Paula Rego, o qual tem mostrado várias vezes a obra do marido, Victor Willing, falecido em 1988.

Possui dupla nacionalidade, portuguesa e britânica, e em 2010 foi distinguida com o grau de Dame Commander of The Order of the British Empire pela rainha Isabel II, pela sua contribuição para as artes. Em 2016 foi também homenageada com a medalha de honra da cidade de Lisboa.

CONQUISTA DA LUA

conquista-da-lua.jpg

Há 50 anos, no dia 20 de Julho, a Apollo 11, com os astronautas Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins, entrava em órbita lunar. Um feito jamais conseguido pela humanidade, mas muito esperado desde há séculos pelos visionários da ciência, como Leonardo da Vinci. Lendas e histórias antigas já expressavam o desejo de voar por parte dos humanos, a exemplo dos pássaros, um símbolo de liberdade e conquista de um universo maior.
"Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade", estas as primeiras palavras proferidas pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong e comandante da Apollo, o primeiro ser humano a caminhar sobre a Lua.